Diante da compra de um imóvel, é comum para muitas pessoas, recorrer ao financiamento imobiliário, que pode ser realizado com instituições financeiras públicas ou privadas, e cooperativas. São várias as formas de financiamento disponíveis, mas no Brasil, os tipos mais comuns são o Sistema Price: as parcelas são fixas e a maior parte da primeira prestação é formada por juros; e o SAC – Sistema de Amortização Constante: o valor das parcelas diminui gradativamente ao longo do tempo.
A principal diferença entre eles, é que as primeiras parcelas do Price são mais baixas em relação as do SAC. Mas, se considerarmos que as parcelas do SAC vão diminuindo, em determinado momento a parcela dessa modalidade fica menor, e no saldo final, o financiamento tipo SAC é mais vantajoso.
O gerente comercial da CRF Construtora, Rafael Fróis, destaca alguns fatores que compõem a parcela do financiamento e que devem ser observadas com atenção: Tarifa de avaliação e garantia (fixa), Seguro de danos físicos ao imóvel (linear) e Seguro de morte e invalidez permanente (incide sobre o saldo devedor e deve ir diminuindo). “A taxa de juros pode ser menor em uma instituição bancária, mas os seguros podem ser maiores. Portanto, é preciso avaliar de forma global e não escolher o tipo de financiamento apenas pela taxa de juros. Quanto maior a idade do cliente, por exemplo, maior será a alíquota do Seguro de morte e invalidez”, observa.
Outro ponto que deve ser analisado, é a Cesta de Serviços que as instituições oferecem mediante uma taxa de juros menor. “Esses produtos acarretarão custos mensais. É preciso comparar uma taxa um pouco maior com menos produtos numa cesta e uma taxa menor com mais produtos numa cesta de serviços. O custo mensal talvez seja maior ao optar por uma taxa menor e contratando mais produtos numa cesta de serviços”, alerta Rafael.
Fróis explica que é possível financiar até 80% do valor do imóvel, mais 5% para despesas com ITBI e registros cartorários. “Tem bancos que oferecem até 35 anos de prazo para pagamento, como Santander e Caixa. Os demais operam com prazo de 30 anos. Quem é assalariado e recebe FGTS, tem a possibilidade de utilizar o Fundo para amortizar a entrada ou saldo do financiamento”, completa o gerente comercial.
A pessoa que deseja fazer um financiamento bancário, pode comprometer até 30% de sua renda total, ou até 40% em casos específicos. Para contratar um financiamento, até dois CPFs podem compor a renda, sem a necessidade de possuir parentesco, e além de documentos pessoais, é preciso apresentar comprovação de renda, através de contracheques, pró-labore, e extratos bancários, por exemplo.
Esperamos que tenham gostado das nossas dicas. Até a próxima!